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Fevereiro 23, 2021 By Magdalena Rosario Lira

Argentina conta com um novo Santuário: Los Olmos

Argentina conta com um novo Santuário: Los Olmos

A bênção de um novo Santuário de Schoenstatt na Argentina, em Los Olmos, foi celebrada com o lema "Tira o calçado, porque o lugar em que pisas é terra santa". Foi o único Santuário abençoado durante a pandemia. O evento aconteceu no último sábado, 20 de fevereiro, em Pilar, província de Buenos Aires.

Luciana Müller - 23 de fevereiro, 2021
Uma experiência profunda

Às 17h00, pessoalmente e virtualmente, com o coração palpitando, começamos este evento. Houve vídeos com testemunhos sobre a história do lugar, cantos e a oração do terço. Uma grande multidão se reuniu no parque em frente ao Santuário para acompanhar a cerimônia pessoalmente. Um monitor ampliou as imagens para favorecer a visualização dos participantes. Do outro lado da tela, e de diferentes cantos do país, da América Latina e do mundo, muitas outras pessoas participavam pelas redes sociais do agora, oficialmente, novo Santuário de Schoenstatt. 

Às 18:00 horas começou a tão esperada cerimônia, presidida por Dom Pedro María Laxage, bispo de Zárate-Campana, e concelebrada por vários sacerdotes, entre eles o padre Marcelo Gallardo, assessor de Los Olmos e o principal promotor deste Santuário.

Aliança com todos

Durante sua homilia, Dom Pedro enfatizou que é Deus quem estabelece sua aliança conosco: “Sabemos bem o valor que esta palavra tem em Schoenstatt: a aliança. Em breve a renovaremos. É Deus mesmo que sela a Aliança. É minha aliança, diz ele, não o de cada um de nós, ou como nos parecer que devemos fazê-la. E essa aliança é com todos”, disse ele. “Porque a aliança não é apenas algo pessoal que fazemos individualmente com Maria, pois precisamente ao fazê-lo com Maria, estamos fazendo com todos”. 

“Maria é a Mãe de Deus e ela é nossa Mãe. Isso nos une a todos. Isso nos une, somos todos irmãos e irmãs. Esta Aliança de Amor que fazemos com Maria tem que ser traduzida em uma Aliança de Amor com todos os seres vivos. Principalmente com nossos irmãos e irmãs”, acrescentou ele. 

O bispo pediu aos presentes que seguissem um caminho de paz e amor, unidos em nossa Mãe, especialmente durante este tempo de Quaresma. Ele enfatizou que “cada vez que viermos para selar nossa Aliança, para renová-la, lembremos que a origem de tudo isso é o batismo. Então, tudo o que vem depois é um acréscimo”, afirmou ele.

Consagração e entronização

Antes da homilia, os construtores do Santuário deram ao Bispo Laxage as chaves para simbolizar sua abertura. Então começou o rito de consagração. O altar foi ungido com óleo sagrado e as relíquias foram colocadas dentro dele; depois a toalha do altar foi colocada sobre o altar pela primeira vez, como sinal visível de sua bênção. O incenso foi aspergido sobre o santuário e sobre os presentes. 

O toque de trombeta, por um oficial, anunciava a chegada de nossa Mãe em uma carroça –

em referência à Mãe de Luján (padroeira da Argentina) – enquanto o povo aplaudia com lenços brancos. Diferentes grupos de pessoas da comunidade local levaram-na até o altar para iniciar o rito da entronização. As portas do Santuário foram fechadas por vários minutos até que o sino tocou. A Mãe de Deus já estava no altar.

Em seguida, foram entregues ao bispo as 18 milhões de Ave-Marias e o jarro com o Capital de Graças, oferecido durante o tempo de conquista do Santuário. Também foram oferecidos, simbolicamente, materiais que foram usados para a construção. Após a comunhão, o Santíssimo Sacramento foi colocado, pela primeira vez, no Tabernáculo. 

Federico Dumas, um dos fundadores de Schoenstatt no local, dedicou algumas palavras de gratidão: à Mãe de Deus por todas as graças derramadas, às famílias doadoras, aos leigos, aos presentes, ao Padre Marcelo e aos outros sacerdotes nesta “loucura de amor pela Mãe de Deus” e, muito especialmente, ao nosso Pai e Fundador.

Hoje a Argentina conta com um novo Santuário de Schoenstatt, símbolo de fé e amor por Maria e Jesus, para demonstrar que mesmo nos momentos mais difíceis, o sonho de um novo lar para ela pode ser realizado. Lembremos que se perseverarmos, ela também nos ajudará. “Nada sem vós, nada sem nós”.

Vídeo da inauguração do Santuário de Los Olmos: https://bit.ly/3sin5iV  

Fotos: Schoenstatt Argentina

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Fevereiro 21, 2021 By Sr. M. Cacilda Becker

Padre Opeka indicado para Nobel da Paz 2021

Padre Opeka indicado para Nobel da Paz 2021

A “Cidade da Amizade” está 8 km distante de Antananarivo e, pelo trabalho desenvolvido pelo missionário argentino padre Pedro Opeka, conquistou benfeitores em todo o mundo.

Fonte: www.vaticannews.va
22 de fevereiro de 2021
Vatican News

O primeiro-ministro da Eslovênia, Janez Janša, propôs a candidatura do missionário lazarista padre Pedro Opeka para o Prêmio Nobel da Paz 2021. O sacerdote argentino de origem eslovena, exerce seu ministério nos arredores de Antananarivo, Madagascar, onde em Akamasoa criou a “Cidade da Amizade”.

Para o premiê, o religioso e a comunidade Akamasoa, onde o Papa Francisco esteve em 8 de setembro de 2019, durante sua Viagem Apostólica a Moçambique, Madagascar e Maurício, trabalham pelo desenvolvimento da sociedade e do humanitarismo, buscando alcançar os objetivos das Nações Unidas.

Os esforços humanitários do missionário e seus colaboradores em Madagascar se tornaram um projeto de paz global na luta contra a pobreza, a marginalização e a injustiça, a fim de permitir que os pobres de todo o mundo vivam uma vida digna, lê-se no portal do Governo da República da Eslovênia.

Janša também recordou o que foi dito em 2014 pelo ex-presidente de Madagascar, Hery Rajaonarimampianina sobre o padre Opeka, definido como “um farol vivo de esperança e fé na luta contra a pobreza”.

O lazarista travou várias batalhas contra a pobreza, dando esperança a quem vivia à margem da sociedade e oferecendo-lhe novas oportunidades de uma vida mais digna. Há quase 50 anos ajuda os mais pobres entre os pobres, os sem-teto e os últimos, permitindo-lhes levar uma vida independente, garantindo-lhes educação, trabalho e autonomia financeira.

A comunidade Akamasoa, que completou 30 anos em 2019, abrange atualmente mais de 18 povoados, onde ex-moradores de rua e famílias vivem em mais de 4.000 casas de tijolos. E oferece às crianças e adolescentes uma educação completa, da educação infantil à universidade, e atualmente são cerca de 13 mil inscritos na rede de ensino. Além disso, os jovens têm a oportunidade de receber uma formação para várias profissões.

Akamasoa também possui seis clínicas, três hospitais, quatro maternidades e 18 quadras esportivas. Graças aos esforços do padre Opeka e seus colaboradores, mais de meio milhão de pobres foram ajudados em Madagascar, e Akamasoa consegue fornecer cerca de 5 milhões de refeições todos os anos.

Cerca de 500 nativos trabalham na “Cidade da Amizade”, enquanto, no total, 4 mil pessoas trabalham em pedreiras, em pequenas fazendas e nas várias oficinas e comércios.

Além da Akamasoa, o padre Opeka criou várias estruturas educacionais no país, agora administradas por instituições estatais. Entre outras coisas, o religioso ensina os jovens a respeitar a natureza, apoia fortemente o reflorestamento e a proteção das florestas – 70% das quais em Madagascar foram destruídas – e todos os anos, junto com muitos jovens, planta cerca de 50 mil mudas.

A comunidade Akamasoa tem amigos, benfeitores e apoiadores em diferentes nações do mundo, com seu exemplo de ensinar a ajudar os mais vulneráveis.

Foto: Vatican News

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Fevereiro 20, 2021 By Magdalena Rosario Lira

Somos frágeis, mas sabemos rezar: esta é nossa força

O Dia Mundial do Enfermo foi criado para que possamos nos lembrar, e lembrar toda a sociedade e comunidade mundial, da necessidade de ter um olhar mais atento a todos aqueles que estão em condições que necessitam de cuidados de saúde.

Suellen Figueiredo
20 de fevereiro de 2021

Seja aquela pessoa que está em um leito de hospital, ou aquela que convive todos os dias com algum tipo de doença crônica; também todos aqueles que trabalham nos cuidados dos enfermos, várias vezes sem condições adequadas. Neste dia queremos, como Igreja, lembrar essa situação e fazer o apelo por melhores condições a todo aquele que precisa.

E neste ano em que ainda enfrentamos a pandemia causada pela Covid-19, que nos assola desde 2020 e tem feito, até hoje, 106.643.519 (cento e seis milhões e quarenta e três mil, quinhentos e dezenove) infectados – e tantos são os falecidos por essa enfermidade que atinge todo o mundo – temos convivido diariamente com a condição da doença.

Nesse contexto, como cristãos, podemos pensar: como viver uma vida de oração quando muitas vezes não conseguimos ter forças para realizar as mínimas tarefas do dia?

Como encontrar forças para manter o espírito de confiança na Divina Providencia e não esmorecer sobre o medo e as dificuldades que essa doença causa?

Com esses questionamentos, pus-me em busca de entender, com quem passou pela experiência de ter o diagnóstico positivo para Covid-19, como foi passar por isso e onde a espiritualidade de Schoenstatt pode ajudar a superar essa fase.

Aproveitando um tempo difícil para rezar

“Na condição de acometido pela pandemia, gostaria de tecer um breve relato. Tudo iniciou como uma irritação na garganta, sintomas de gripe e febre, até que após dois atendimentos de emergência e exame, foi comprovado o diagnóstico para Covid-19.

Em um terceiro atendimento, com o agravamento dos sintomas, ficou constatado o comprometimento de 70% dos pulmões que, graças à nossa MTA, não evoluiu para pior. Mas, devido a efeitos colaterais, precisei ser internado para exames. Foi quando, devido à condição do ar no ambiente de espera do atendimento, na recepção, senti uma sensação de sufocamento, que normalizou mudando de ambiente. Lembrei após, nos momentos de oração, do desespero que deve ser para os que evoluem para um quadro grave, de tudo o que passou o nosso Pai e Fundador, o Pe. Kentenich, no período em que passou no campo de concentração.

Durante a quarentena, para minha recuperação, que não permitia as atividades normais, reservava tempo para orações, entre elas o “Confio” e meditação no Rumo ao Céu”, conta C. R., de Olinda/PE

Rezando com o olhar

Muitas vezes é em casa que o enfermo está e é nela que vivenciamos a doença, com aqueles que amamos por perto. Foi o que nos contou a Priscila Araújo, de Olinda/PE:

“Estou casada há dois meses e, tanto eu quanto meu esposo, somos profissionais de saúde, eu formada em farmácia e ele enfermeiro de UTI. Já convivíamos com a realidade da Covid desde o ano passado quando no ano do nosso casamento veio a pandemia.

O meu esposo chegou a ser contaminado quando ainda estávamos noivos e casamos no final de novembro. Foi um ano cheio de desafios. No último mês, quando ele acabou sendo contaminado pela segunda vez, agora já casados, acabamos ficando os dois doentes.

O fato de sermos profissionais de saúde nos ajudou a cuidar um do outro quando o outro estava pior. E ter a vivência de Schoenstatt desde nosso tempo de juventude nos ajudou a manter a fé, mesmo quando não conseguíamos rezar como fazemos sempre.

Por muitas vezes, minha única oração foi voltar o meu olhar para a Mãe de Deus, no meu Santuário Lar da Sabedoria, que conquistei no último ano em que estive na Jufem, e pedir à MTA que cuidasse de nós e não permitisse que o medo e a doença nos fizesse piorar.

Hoje, estamos curados e voltamos ao Santuário Tabor da Nova Evangelização para agradecer à Mãe pelo cuidado de sempre”.

Somos seres frágeis, mas sabemos rezar

Que neste tempo especial da quaresma, possamos rezar por aqueles que ainda sofrem nos leitos de hospitais, seja pela Covid-19, seja por outras enfermidades. Que, por intercessão de nossa Mãe e Rainha, possam manter-se seguros na fé e confiantes na vitória. Rezemos principalmente por aqueles que não conseguem mais rezar, para que possam enxergar a Deus agindo na vida de cada dia.

“A oração cristã infunde no coração humano uma esperança invencível: qualquer que seja a experiência que toque o nosso caminho, o amor de Deus pode transformá-la em bem. […] Somos seres frágeis, mas sabemos rezar: esta é a nossa maior dignidade, é a nossa fortaleza. Coragem! Rezar em cada momento, em cada situação, porque o Senhor está próximo de nós. Quando uma oração está em sintonia com o coração de Jesus, obtém milagres” (Papa Francisco, Audiência, 10 de fevereiro de 2020).

Filed Under: News Tagged With: cristianos, Día mundial del enfermo, Espíritu de confianza, PANDEMIA, Rezar, Tiempo difícil

Fevereiro 19, 2021 By Magdalena Rosario Lira

O combate cultural em torno da figura do pai

O combate cultural em torno da figura do pai

PressOffice Schoenstatt International
19. fevereiro 2021

“A caminho de uma sociedade sem pais”, este é o título do livro que Alexander Mitscherlich publicou, em 1963, em Munique. Este trabalho é o resultado do estudo de um longo processo social, que atingiu seu ápice nos anos 60. A autoridade das figuras paternas, tanto na esfera privada quanto na pública, estava visivelmente em erosão. Anunciava-se uma época em que a legitimidade da autoridade e a interação entre os sexos teriam que ser revistas.

Como surgiu este tempo?
Cheerful young family having breakfast at home.

Mudanças na Igreja

A Igreja estava e está envolvida neste processo de mudança. Esteve e está, por assim dizer, marcada por uma estrutura paternal. Ao título “padre” (que significa pai), está unida uma grande parte do poder que o padre exerce em relação àqueles que lhe foram confiados: o Santo Padre, com a Igreja no mundo todo; os bispos, com as igrejas de sua diocese [no rito da ordenação sacerdotal, aquele que apresenta a ordenação se dirige ao bispo dizendo: “Padre (pai) Bispo…”]; o pároco, com sua paróquia. Os recentes confrontos transcorridos no âmbito dos processos pastorais e sinodais mostram como esta concepção fundamental da paternidade mantém o seu valor e, ao mesmo tempo, é questionada.

O seguinte acontecimento, que coincide exatamente com a época dos confrontos entre o Pe. Kentenich e a Igreja, marca a impressão que a imagem eclesial de pai e, neste caso, do pai de família, tinha: em 1953: o Tribunal Constitucional da Alemanha aboliu a figura jurídica masculina de chefe de família. Os bispos alemães protestaram, porque viam isso como um enfraquecimento da ordem do ser estabelecida por Deus.

Igualdade de direitos entre homens e mulheres

Pe. Kentenich e a evolução da imagem do pai

 

É interessante que o desenvolvimento pessoal de José Kentenich – uma criança que teve que crescer sem seu pai, estudante, sacerdote e fundador das comunidades de Schoenstatt – ocorreu paralelamente a essa evolução social da figura paterna.

Pe. Kentenich leva em conta esta evolução, com grande sensibilidade, até sua morte em 1968. Ele o faz com base em seu princípio de que as crises são sinais dos tempos, por meio dos quais Deus chama nossa atenção, especialmente para certos valores. Portanto, paralelamente a esta desconstrução da imagem tradicional do pai, Padre Kentenich tenta construir uma nova imagem paterna, que deveria ser decisiva para as comunidades de Schoenstatt por ele fundadas, assim como para as famílias e para a Igreja.

Em relação às famílias, o fundador orienta-se em ideias tradicionais: ele considera o pai da família como  figura e  instituição a quem correspondia a última responsabilidade . Ele também tem uma imagem hierárquica do matrimônio e da família. A partir dos anos 50, ele percebe que ganha relevância uma concepção de casamento na qual os cônjuges eram vistos mais como companheiros. Pe. Kentenich está aberto a essa evolução e recomenda esperar para ver que imagem do casamento finalmente prevalece. 

 

Paternidade: acompanhamento amoroso e carinhoso

 

Precisamente esta recomendação indica, claramente, que a imagem fundamental de paterna, para o ele, não era sobretudo a estrutura externa, mas sim o acompanhamento amoroso e cuidadoso e a “autoridade natural” do pai, derivada deste acompanhamento. Para ele, o amor tem a primazia absoluta.

Esta atenção que o fundador de Schoenstatt deu à evolução das coisas em geral e da imagem da família, pai e mãe em particular, revela claramente sua disponibilidade e abertura para novos processos de mudança. Em outro contexto, e em relação à abertura do Movimento para captar e interpretar à luz da fé os processos na sociedade e na Igreja, ele orienta:

“O que no passado era feito sozinho, hoje deve ser feito como equipe. Perguntem-se que correntes são detectadas hoje. Pois se você não o fizer, eventualmente terá uma sociedade (estagnada) como madeira ou pedra”. (1964)

“Deve-se considerar como evidente que um movimento de renovação desta magnitude deve estar plantado no meio de todas as correntes ideológicas do mundo e da Igreja. Deve se deixar mover, sacudir por tais correntes, enfrentá-las, crescer nesse confronto, lucrar com o que é valioso e superar e descartar o que é duvidoso”. (1952)

 

A imagem do pai em palavras e atos

 

Padre Kentenich tenta, de vários modos, implantar esta imagem de pai no Movimento Apostólico de Schoenstatt. A primeira é a forma pela qual ele se coloca à disposição de cada pessoa e comunidade, como um companheiro paterno. Seu objetivo é encorajar indivíduos e comunidades a não dominar os diferentes processos de vida baseados, por exemplo, em um modelo estrutural hierárquico. Seu princípio: “Liberdade tanto quanto possível, vínculos obrigatórios somente os necessários e o máximo cultivo do espírito”, aposta não tanto na obediência à uma figura paterna, mas à motivação e à liberdade.

Para ele, era muito evidente que todas as comunidades de vida precisam de um pai amoroso. Por isso, seu desejo era que suas comunidades se vissem como famílias. Ele cuida de promover uma relação de amor mútuo entre os membros da família, tendo como modelo a família natural bem-sucedida. A acentuação da nova imagem do pai não devia ser entendida no sentido de uma preeminência do pai sobre a mãe. Ao contrário, ele sempre atribui às mães a condição de serem aquelas que cuidam, com amor e misericórdia, e valorizam os outros membros da família. Nos pais havia um claro déficit em relação a essas qualidades das mães, fator esse que era encoberto por meio de um comportamento autoritário.

 

A imagem do pai aberta à transparência

 

Para o Padre Kentenich, uma tarefa decisiva da figura paterna, em suas diferentes formas, é ser transparente: um pai deve ser sempre entendido como uma pessoa que transparece Deus, como o pai amoroso da humanidade. Mas, de forma alguma ele vê, em relação a essa tarefa, uma reivindicação de poder ou de disposição sobre os outros, como ocorria tradicionalmente. Ao contrário, ele está interessado em uma autoridade exercida a partir do interior, capaz de dar orientações, de motivar para as próprias decisões e de promover processos de crescimento pessoal. Todos aqueles que assumem as tarefas de pai devem ser os representantes de Deus. E isto se aplica às tarefas de pai tanto nas famílias naturais, como nas comunidades “de espírito de família” e, também, nas comunidades paroquiais, nas Igrejas locais e na Igreja como um todo, que deveria se considerar como “familia Dei” (família de Deus). 

Portanto, para o Pe. Kentenich, ser pai nas diferentes comunidades de vida não foi um meio de dominação, mas uma importante possibilidade de orientar as pessoas para uma relação com Deus, relações estas marcadas pelo amor e pela liberdade. Isto torna o ser humano capaz de dizer sinceramente: “Pai nosso que estais no céu”.

 

Desenvolvimento posterior da imagem do pai

 

Deve-se assumir que este processo de renovação da imagem de autoridade e de pai, na sociedade e na Igreja, continuará por um longo tempo. Um certo perfil já é visível: por exemplo, a imagem do homem como pai só pode ser definida levando em conta sua relação recíproca com a imagem da mulher como mãe. Ao delinear as duas imagens, não se trata tanto de demarcação de fronteiras, mas de busca de convergências. Neste sentido, não é perceptível que, atualmente, os partidos políticos procuram assegurar que suas posições de liderança sejam ocupadas por um homem e uma mulher? Isto não revela um processo histórico-cultural na sociedade e na Igreja que deve ser levado a sério? É um verdadeiro desafio perceber, aceitar e interpretar os sinais dos tempos à luz da fé na orientação divina.

Contribuições para uma visão mais ampla da Causa Kentenich

 

A pedido da Presidência Geral da Obra Internacional de Schoenstatt e em cooperação com diferentes pessoas do Movimento de Schoenstatt, estão sendo abordados assuntos que dizem respeito ao Pe. José Kentenich, fundador do Movimento, e sobre os quais são solicitadas mais informações . Esta abordagem é realizada devido ao conhecimento atual de documentos e escritos aos quais temos acesso. Os resultados das investigações e diálogos podem ser lidos nos respectivos artigos temáticos. Você pode enviar suas propostas de tópicos para novos artigos para: communication@schoenstatt.com

 

Assessoria de Imprensa Internacional de Schoenstatt

 

A Comissão de Mídia é responsável pela publicação dos textos: Ir. M. Cacilda Becker e Pe. Heinrich Walter – Coordenação Internacional do Movimento de Schoenstatt; Ir. Dra. M. Lisianne Braunbeck, Direção Geral das Irmãs de Maria de Schoenstatt; Heinrich Brehm PressOffice, Alemanha; Michael Defrancesco ; União de Famílias de Schoenstatt; Pe.  Ludwig Güthlein, Diretor do Movimento de Schoenstatt alemão; Dra. Gertrud Pollak, Superiora Geral do Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt; Irmã M. Veronika Riechel, Irmãs de Maria de Schoenstatt.

 Os textos provêm de diferentes grupos de autores: da Comissão de redação, Prof. Dr. Hubertus Brantzen, Fr. Heinrich Hug, Prof., Dr. Joachim Söder, Sr. Dr. M. Nurit Stosiek ou de pesquisas realizadas por outras pessoas. 

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Fevereiro 17, 2021 By Magdalena Rosario Lira

Papa celebra a quarta-feira de Cinzas da Basílica de São Pedro

Papa celebra a quarta-feira de Cinzas da Basílica de São Pedro

A Quaresma contará com quatro sermões do Cardeal Cantalamessa sobre um tema muito importante

Rosario Lira, com base em informações publicadas no Vatican.news
17.02.2021

Hoje, quarta-feira, 17 de fevereiro, marca o início da Quaresma. A Sala de Imprensa da Santa Sé informou que às 9h30, horário italiano, o Papa Francisco celebrará a Santa Missa com a Imposição das Cinzas no Altar da Basílica de São Pedro, com a participação limitada dos fiéis escolhidos de acordo com as modalidades utilizadas nos últimos meses, no que diz respeito às medidas de proteção previstas. 

Quem eles dizem que eu sou?

 Por sua vez, a Prefeitura da Casa Pontifícia anunciou que os sermões da Quaresma de 2021 serão proferidos pelo pregador da Casa Pontifícia, o recentemente consagrado Cardeal Raniero Cantalamessa O.F.M. Cap. O tema é “Quem dizem que eu sou?”, inspirado na pergunta que Jesus faz a seus discípulos, a qual é respondida pela confissão de fé de Simão: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. 

Jesus expressa que esta resposta foi revelada a Simão pelo Pai, e no ato seguinte ele o nomeia Pedro, a rocha sobre a qual Jesus construirá sua Igreja, tendo Pedro como seu primeiro papa.

 Um tema que responde às vozes dos tempos

Este tema para a Quaresma é de grande importância em um momento em que surgem divisões na Igreja. Observamos como alguns pregadores, pessoas e instituições influentes, incluindo a mídia católica, quase sistematicamente colocam uma idéia acima de um espírito de unidade no Sumo Pontífice; eles tomam um ou dois valores importantes que são absolutizados, criticando duramente aqueles que não aderem a sua posição, incluindo o próprio Papa.

 O Papa Francisco refere-se a estes desvios do espírito de unidade ao qual Jesus nos chama no segundo capítulo da exortação apostólica “Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual”, onde descreve em detalhes as características do “gnosticismo atual” e do “Pelagianismo atual”. 

Datas dos quatro sermões

Os sermões acontecerão às sextas-feiras durante a Quaresma: 26 de fevereiro, 5 de fevereiro, 12 de março e 26 de março, às 9 horas da manhã, na presença do Santo Padre, cardeais, bispos, prelados do Vaticano, funcionários da Cúria Romana e outros.

Acreditamos que é especialmente importante nestes tempos ouvir estas palestras e compartilhá-las com os outros, pois elas nos convidam a aprofundar o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus e, ao mesmo tempo, nos motivam a nos sentirmos unidos como Igreja, mais próximos do Papa Francisco, de seu ministério e, portanto, de Jesus, que nos chama a renovar nossos corações.

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2021

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