Morreu no caminho para o Santuário
Denise Moro, que foi secretária e voluntária de João Pozzobon por dois anos, nos fala sobre a morte do Servo de Deus, em 27 de junho de 1985.

A morte do Sr. João nos fala muito. Um aspecto que eu vejo foi que ele morreu indo ao Santuário, seus últimos passos foram em direção à Mãe. Ele disse que daria até o último passo para ela, não é? E o significado que isso tem para nós, para o Movimento, é algo que eu não tenho dúvida: o Sr. João não fez a Campanha como algo à parte do Movimento. Eu não tenho dúvida de que nele [em João] está a orientação que a Mãe nos deu sobre como deveria ser o Movimento, sobre como Schoenstatt deveria atuar: levar a imagem sagrada da Mãe até as famílias e trazer as famílias em Romaria até o Santuário. Porque todo trabalho apostólico do Sr. João culminava com a romaria ao Santuário.

 

Ele poderia ter sido apenas um pai de família que levou a Mãe Peregrina às famílias, mas ele foi além. Levou a Peregrina aos hospitais, aos presídios, às periferias, aos lugares onde os padres ou qualquer tipo de catequese não chegavam. O Sr. João profeticamente cumpre o que o Papa Francisco diz: saiam de dentro de suas paróquias para as periferias. Essa dinâmica da Campanha é a mensagem que o Sr. João deixou para todo o Movimento.

 

A obra do Sr. João é uma carta da Mãe aos seus filhos, aos filhos de Schoenstatt, aos filhos da Igreja sobre como podemos evangelizar. E a morte do Sr. João não é o fim, porque ele mesmo disse que continuaria junto e eu não tenho dúvida disso. O amor que ele tinha pela Mãe, pela Campanha, faz dele um grande intercessor no céu, para todos aqueles que querem seguir seus passos, que querem seguir levando a Mãe a todas as pessoas.

 

Provavelmente outro “João” não haverá de conseguir fazer tudo que ele fez, mas cada um, no seu chamado, na sua vocação, pode fazer, realizar, evangelizar, pode catequizar como o Sr. João fez, de uma forma simples, levando a Mãe Peregrina, o terço e seu amor aos mais pobres, aos mais necessitados. Como eu digo, o Sr. João é “um santo de grande estatura”. Que bom que temos o Sr. João no céu e que bom que tivemos o Sr. João na terra nos ensinando como ser santos, missionários, evangelizadores desses tempos, esses tempos difíceis.

Então, com alegria, vamos comemorar dia 27 de junho, a entrada do Sr. João no céu com grande pompa, com grande honra. Com certeza ele foi recebido com muito carinho pelos santos, pela Mãe. É um dia de festa, é um dia de alegria, é um dia de recordarmos como é possível um só homem mudar a história da humanidade, um só homem transformar muitas vidas e levar muitas almas para o céu.

Fonte: www.schoenstatt.org.br.