Pela estrada empoeirada da devoção, passos silenciosos e corações firmes na fé e na esperança marcaram mais um capítulo da Romaria da Mãe e Rainha, realizada em Mauriti, Ceará, Brasil. Há 25 anos, a tradição de peregrinar até o Santuário Paroquial de Schoenstatt ressoa nas veredas da piedade popular, reunindo romeiros, devotos e peregrinos que, entre cantos e orações, encontram consolo no olhar terno da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

“Por meio deste pequeno Santuário, Deus tem feito maravilhas na vida de tantas pessoas. Esses 25 anos de Romaria são, também, 25 anos de testemunho de fé e perseverança de centenas de pessoas que doaram suas vidas a Cristo através do Movimento de Schoenstatt”, narra o Diácono Francisco Alves de Souza, que coordena o Santuário Paroquial na cidade de Mauriti. Junto a ele, 43 equipes de serviço atuam na organização do evento, totalizando mais de 300 pessoas envolvidas diretamente na organização geral da Romaria.
Santuário Paroquial, um ponto de referência e lugar de graças

Entre as diversas modalidades de Santuários de Schoenstatt, no Brasil e em alguns países existem os “Santuários Paroquiais”.
Eles são construídos dentro das paróquias ou em espaços externos, ligados a elas. Com a distância dos Santuários Filiais, muitos schoenstattianos se vinculam aos Santuários Paroquiais, onde se unem para renovar a Aliança de Amor. Normalmente, esses Santuários têm a imagem da MTA e a jarra para as ofertas ao Capital de Graças.
Os Santuários Paroquiais de Schoenstatt somente são considerados de fato um “Santuário” enquanto permanecem unidos à fonte original – ao Santuário Filial e, por consequência, ao Santuário Original – e se houver pessoas que se empenhem seriamente em viver a Aliança de Amor ao seu redor.
Uma romaria da esperança
Em Mauriti, no dia 18 de julho, os peregrinos começaram a chegar ao Santuário Paroquial desde as primeiras horas da madrugada, após terem feito seus percursos a pé saindo de diversas localidades do município.
Ao cair da tarde, romeiros ali reunidos acolheram o Bispo Diocesano, Dom Magnus Henrique Lopes, que presidiu a Missa de encerramento da 25ª Romaria. Com gratidão, encerrando mais um tempo festivo com fé renovada e o coração cheio de esperança, a celebração foi a última das cinco missas que aconteceram ao longo do dia para viabilizar a participação de todos os devotos.

Dom Magnus refletiu sobre o significado profundo desse momento de fé para o povo que esteve presente. “A Romaria é sempre uma caminhada, uma caminhada para um lugar sagrado, para um lugar que está no coração do povo, como lugar de rezar, de encontrar-se com Deus. Essa caminhada, neste ano em que a Igreja celebra o Jubileu da Esperança, é também olhar para Jesus Cristo como a esperança da nossa vida. Esta é a Romaria da Esperança, que nos leva à Nossa Senhora, e Nossa Senhora nos apresenta ao seu Filho”, disse.
O Bispo também destacou o “sim” de Maria a Deus como o início da salvação e ressaltou sua missão materna de apresentar-nos ao seu Filho: “A nossa vinda para celebrar a Mãe e Rainha, Nossa Senhora, é justamente para isso: para que ela nos leve ao seu Filho Jesus. Este é um dia muito especial. Viemos aqui louvar e agradecer a Deus por esta Mãe e por esta Rainha. Fazemos parte do seu reinado. Com as nossas fragilidades, ela nos acolhe, nos ama e nos apresenta o seu Filho Jesus”.

O olhar do poder público
Dada a proporção que a romaria tem alcançado a nível estadual, emendas parlamentares garantiram investimentos para que as imediações do Santuário possam acolher adequadamente os romeiros. Este ano, por exemplo, foi a primeira romaria com o acesso ao Santuário pavimentado e mais duas emendas estão a caminho para o calçamento do pátio ao entorno dos espaços de oração e demais investimentos na infraestrutura local.
Por Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Mauriti (CE)
paroquiamauriti.blogspot.com