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papa Francisco

Fevereiro 21, 2021 By Sr. M. Cacilda Becker

Padre Opeka indicado para Nobel da Paz 2021

Padre Opeka indicado para Nobel da Paz 2021

A “Cidade da Amizade” está 8 km distante de Antananarivo e, pelo trabalho desenvolvido pelo missionário argentino padre Pedro Opeka, conquistou benfeitores em todo o mundo.

Fonte: www.vaticannews.va
22 de fevereiro de 2021
Vatican News

O primeiro-ministro da Eslovênia, Janez Janša, propôs a candidatura do missionário lazarista padre Pedro Opeka para o Prêmio Nobel da Paz 2021. O sacerdote argentino de origem eslovena, exerce seu ministério nos arredores de Antananarivo, Madagascar, onde em Akamasoa criou a “Cidade da Amizade”.

Para o premiê, o religioso e a comunidade Akamasoa, onde o Papa Francisco esteve em 8 de setembro de 2019, durante sua Viagem Apostólica a Moçambique, Madagascar e Maurício, trabalham pelo desenvolvimento da sociedade e do humanitarismo, buscando alcançar os objetivos das Nações Unidas.

Os esforços humanitários do missionário e seus colaboradores em Madagascar se tornaram um projeto de paz global na luta contra a pobreza, a marginalização e a injustiça, a fim de permitir que os pobres de todo o mundo vivam uma vida digna, lê-se no portal do Governo da República da Eslovênia.

Janša também recordou o que foi dito em 2014 pelo ex-presidente de Madagascar, Hery Rajaonarimampianina sobre o padre Opeka, definido como “um farol vivo de esperança e fé na luta contra a pobreza”.

O lazarista travou várias batalhas contra a pobreza, dando esperança a quem vivia à margem da sociedade e oferecendo-lhe novas oportunidades de uma vida mais digna. Há quase 50 anos ajuda os mais pobres entre os pobres, os sem-teto e os últimos, permitindo-lhes levar uma vida independente, garantindo-lhes educação, trabalho e autonomia financeira.

A comunidade Akamasoa, que completou 30 anos em 2019, abrange atualmente mais de 18 povoados, onde ex-moradores de rua e famílias vivem em mais de 4.000 casas de tijolos. E oferece às crianças e adolescentes uma educação completa, da educação infantil à universidade, e atualmente são cerca de 13 mil inscritos na rede de ensino. Além disso, os jovens têm a oportunidade de receber uma formação para várias profissões.

Akamasoa também possui seis clínicas, três hospitais, quatro maternidades e 18 quadras esportivas. Graças aos esforços do padre Opeka e seus colaboradores, mais de meio milhão de pobres foram ajudados em Madagascar, e Akamasoa consegue fornecer cerca de 5 milhões de refeições todos os anos.

Cerca de 500 nativos trabalham na “Cidade da Amizade”, enquanto, no total, 4 mil pessoas trabalham em pedreiras, em pequenas fazendas e nas várias oficinas e comércios.

Além da Akamasoa, o padre Opeka criou várias estruturas educacionais no país, agora administradas por instituições estatais. Entre outras coisas, o religioso ensina os jovens a respeitar a natureza, apoia fortemente o reflorestamento e a proteção das florestas – 70% das quais em Madagascar foram destruídas – e todos os anos, junto com muitos jovens, planta cerca de 50 mil mudas.

A comunidade Akamasoa tem amigos, benfeitores e apoiadores em diferentes nações do mundo, com seu exemplo de ensinar a ajudar os mais vulneráveis.

Foto: Vatican News

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Fevereiro 4, 2021 By Sr. M. Cacilda Becker

Primeira Comemoração do Dia Internacional da Fraternidade

Primeira Comemoração do Dia Internacional da Fraternidade

En diciembre del año 2020, la Asamblea General de las Naciones Unidas proclamó la resolución del Día Internacional de la Fraternidad, el que sería proclamado para el 4 de febrero a partir del año en curso.

Rosario Lira
4 de fevereiro de 2021
Foto: www.businesswire.com

Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o Dia Internacional da Fraternidade, celebrada a cada 4 de fevereiro, a partir desse ano. Com esta celebração, busca promover a cultura da paz, também expressar sua preocupação pelos “Atos que constituem uma apologia ao ódio religioso e, por conseguinte, minam o espírito da tolerância e o respeito à diversidade, especialmente em um momento em que o mundo enfrenta a crise sem precedentes ocasionada pela pandemia do coronavírus (COVID-19), que exige uma resposta mundial baseada na unidade, na solidariedade e na cooperação multilateral renovada” (Assembleia Geral da ONU, 2020)

O Papa Francisco também fez parte desta iniciativa, junto ao Grande Imã Al-Azhar Ahmad al-Tayyib. Juntos, eles assinaram, em 4 de fevereiro de 2019, o documento que serviu de preâmbulo para a declaração do ano passado, intitulado “A fraternidade humana pela paz mundial e pela convivência comum”, que consiste em “Um documento pensado com sinceridade para que seja uma declaração comum de uma vontade boa e leal, de modo que convide todas as pessoas, que levam a fé em Deus no coração e a fé na fraternidade humana, a se unirem e a trabalhar juntas, como guias para as novas gerações a caminho de uma cultura de respeito recíproco, na compreensão da imensa graça divina que faz todos os seres humanos irmãos”  (Papa Francisco & Grande Imã de Al-Azhar Ahmad Al-Tayyeb, 2019)

A preocupação do Santo Padre, a respeito do diálogo inter-religioso e da unidade entre os povos, está manifestada, não apenas nas declarações anteriores, senão também na encíclica, “Fratelli Tutti”, na qual nos convida à paz, à solidariedade e à disposição fraterna entre as diversas nações, culturas e religiões, no contexto da crise global, resultado da pandemia, que acentuou a polarização política e a extrapolação dos ideais políticos neonacionalistas.

“É verdade que uma tragédia global, como a pandemia de COVID-19, despertou durante um tempo a consciência de sermos uma comunidade mundial, que navega no mesmo barco, onde o mal de um prejudica a todos. Recordamos que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos juntos (…) O ‘salve-se quem puder’ se traduzirá rapidamente no ‘todos contra todos’, e isso será pior que uma pandemia.” (Fratelli Tutti)

Na encíclica, Francisco não apenas enfatiza os riscos sociopolíticos e culturais dos tempos atuais, mas também reconhece o aprendizado que o coronavírus nos permitiu, “ao evidenciar como nossas vidas estão tecidas e sustentadas por pessoas comuns” (farmacêuticos, empregados de supermercados, pessoal da limpeza) “que sem dúvidas, escreveram os acontecimentos decisivos de nossa história compartilhada”. (Fratelli Tutti)

Reconhecer que vivemos uma história compartilhada e o chamado a unidade, como estratégia fundamental para ultrapassar a crise sanitária global, é o primeiro chamado da “Fratelli Tutti”, sendo o chamado à esperança, outro dos pontos centrais. O Papa insiste em como a esperança “nos fala de uma realidade que está enraizada no profundo do ser humano, independentemente das circunstâncias concretas e das condições históricas em que viva. (…) A esperança é ousada, sabe olhar além da comodidade pessoal, das pequenas seguranças e compensações que estreitam o horizonte, para se abrirem a grandes ideais que fazem a vida mais bela e digna”. Caminhemos com esperança. (Fratelli Tutti)

Referências:

Asamblea General ONU. (2020). Organización de las Naciones Unidas. Naciones Unidas. Día Internacional de la Fraternidad Humana

Papa Francisco & Gran Imán de Al-Azhar Ahmad Al-Tayyeb. (2019). Documento sobre la Fraternidad Humana por la Paz Mundial y la Convivencia Común. 

   Papa Francisco. (2020) Carta Encíclica Fratelli Tutti del Santo Padre Francisco sobre la Fraternidad y la Amistad Social. 

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Janeiro 28, 2021 By Sr. M. Cacilda Becker

Um homem que viveu a entrega de modo exemplar

Um homem que viveu a entrega de modo exemplar

O Papa Francisco proclamou o ano dedicado a São José, para comemorar o 150º aniversário de sua proclamação como patrono da Igreja Católica. Tanto em tempos de pandemia quanto na atual onda de refugiados, na crise da imagem do pai e no valor do trabalho em nossas sociedades, São José tem um papel central, como modelo a ser seguido, além de transmitir novos impulsos.

Claudia Brehm de fontes de notícias vaticanas
27 de janeiro de 2021
Luis Ca (Cathopic)

2021: Ano de São José

O Papa Francisco proclamou um ano dedicado a São José, que vai de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021. José, o esposo de Maria, Mãe de Deus, e o pai adotivo de Jesus, será o foco da atenção da Igreja. O que o Papa associa a isso, o que é importante para ele? Quais qualidades de José são importantes e necessárias para hoje? Por que precisamente em 8 de dezembro?

Esta data remete a 8 de dezembro de 1870, quando o Beato Papa Pio IX declarou São José como o patrono da Igreja Católica. 

Para celebrar este 150º aniversário, o Papa Francisco, em sua exortação apostólica “Patris corde”, recorda São José com suas habilidades especiais e os desafios que ele teve que enfrentar. Tomando como ponto de partida a atual pandemia de Covid 19, o Papa crê que isso mostra mais uma vez a importância das pessoas comuns. “Todos aqueles que estão, aparentemente, escondidos ou em segundo plano, têm um protagonismo sem paralelo na história da salvação, como São José, o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida”, disse Francisco.

José era um pai carinhoso, criativo e corajoso, que não tinha medo de estar nas sombras. Com o “sim” à sua missão, ele salvou Maria e Jesus e, ao mesmo tempo, ensinou seu filho a perguntar pela vontade do Pai e a cumpri-la em todas as situações.

Ao mesmo tempo, José foi também um “pai em aceitação” porque “aceitou Maria sem nenhuma condição prévia”, o que hoje é um exemplo a seguir para as inúmeras situações em que as mulheres são ameaçadas psicologicamente, verbal ou fisicamente.

Continua o Papa, “É como se Deus nos repetisse através da figura de São José, ‘Não tenha medo!’” José exemplificou como dar sentido a cada evento feliz ou triste. Confiando na orientação e ajuda de Deus, ele foi capaz de ver oportunidades em problemas, protegeu e abrigou sua pequena família, semelhante aos muitos refugiados em nossa terra.

Como um carpinteiro honesto, ele ensinou o valor, a dignidade e a alegria que o trabalho significa: É “participação na obra da redenção” e ajuda a desenvolver as próprias habilidades para servir à sociedade. Especialmente após a pandemia, deve-se fazer de tudo para que todos voltem a trabalhar.

José cresceu em seu papel de pai, cuidando responsavelmente de seu filho Jesus. José nunca reagiu de forma possessiva. Ele tinha a capacidade de não se colocar no centro, mas de amar com “liberdade extraordinária”, de se colocar de lado e abrir espaço para Maria e Jesus. Nosso mundo atual precisa de pais, não de déspotas, de homens que não vivam a abnegação, mas sim a devoção, a autoridade, o serviço, o amor ao próximo, que sejam fortes. 

©Schoenstatt International | San José, Casa do Aliança. Schönstatt

Por mais de quarenta anos, o Papa Francisco reza diariamente esta oração a São José: “Glorioso Patriarca São José, cujo poder consegue tornar possíveis as coisas impossíveis, vinde em minha ajuda nestes momentos de angústia e dificuldade. Tomai sob a vossa proteção as situações tão graves e difíceis que Vos confio, para que obtenham uma solução feliz. Meu amado Pai, toda a minha confiança está colocada em Vós. Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder. Amém”.

O que você pensa sobre São José? O que nele lhe impressiona? O Padre Kentenich também se chama José. Como era a relação dele com São José? Que semelhanças você vê? Quer rezar com o Papa? O que você mais gostaria de lhe confiar para sua vida neste ano? Como você planeja o seu ano de São José? 

Fonte: Vatican News

Foto: robertcheaib (Pixabay)

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Janeiro 18, 2021 By Sr. M. Cacilda Becker

Ano Familia Amoris Laetitia

Ano Familia Amoris Laetitia

Após cinco anos da publicação da Amoris Laetitia, o Papa Francisco faz um apelo a partir da visão apostólica, com base na exortação: o ano da "Família Amoris laetitia", que terá início na festa de São José, em 19 de março de 2021, e que se dá no marco de experiências recentes que nos permitiram reavaliar o sentido de família.

21 de janeiro de 2021. Pablo Arias

Após cinco anos da publicação da Amoris Laetitia, o Papa Francisco faz um apelo a partir da visão apostólica, com base na exortação: o ano da “Família Amoris laetitia“, que terá início na festa de São José, em 19 de março de 2021, e que se dá no marco de experiências recentes que nos permitiram reavaliar o sentido de família.

A organização desta tarefa foi confiada pelo Papa Francisco ao Dicastério para os Leigos, Família e Vida, cujo secretário é o P. Alexandre Awi Mello, que na sua vasta experiência na contribuição de Schoenstatt, apresentará uma visão da família cristã de um mundo orgânico, no qual a pedagogia, os processos humanos e espirituais desempenham um papel fundamental.

Em diálogo com o Vatican News, o P. Awi mencionou que estabelecerá várias iniciativas para que as famílias se deixem reencantar pela mensagem do Papa, pois do ponto de vista bíblico e evangélico a mensagem mergulha na realidade e nos desafios da família na atualidade e, ao mesmo tempo, à luz da palavra permite-nos olhar para a configuração de Jesus na vocação da família: que deve “transfigurar-se em anúncio de amor e ternura, para não se tornar mera defesa de uma doutrina fria e sem vida”. (AL59)

Amoris laetitia fala-nos do amor que se manifesta primeiro no casamento, depois se torna fecundo na família, nos filhos, e ainda toca as profundezas das situações difíceis que são comuns e prevalentes hoje: divórcio, separação, abandono; pois também nisto o rosto de Cristo se torna vivo e pede que acolhamos com maior amor aqueles que sofrem o luto destas realidades; e para além das provações, fazer com que cada pessoa veja e “sinta que faz parte da comunidade eclesial, para que, com o acompanhamento, seja promovida a sua participação na vida da comunidade”. (AL 243)

Outro ponto da mensagem do Papa diz respeito à educação e ao acompanhamento dos filhos, mesmo em situações de separação, e ele enfatiza que a graça de Deus também atua na vida que se obscureceu, desde que “seja reconhecida e deixe-se iluminar pelo olhar de Jesus Cristo”. (AL291) “Um discernimento particular é essencial para acompanhar pastoralmente os separados, divorciados e abandonados” (AL242) de tal forma que, gradualmente, possam abrir o coração das pessoas para “alcançar a plenitude do desígnio de Deus para elas”. (AL297)

No âmbito desta mensagem, o P. Alexandre Awi comentou que este novo tempo permitirá “as famílias do mundo inteiro, nas suas paróquias, como Igreja doméstica, nas conferências episcopais, nos movimentos familiares, possam tomar de novo nas mãos a Exortação Apostólica que foi fruto de dois Sínodos: voltar a se embeber da riqueza dessa exortação, a beleza do amor familiar, com todos os seus aspectos bíblicos, teológicos, pastorais; e voltar a se reencantar por essa mensagem do Papa às famílias no mundo de hoje”.

O Padre Awi propôs de várias formas a participação nas paróquias, dioceses e movimentos familiares, oferecendo ajuda aos párocos e agentes das pastorais familiares, de modo que o trabalho se faça com “ardor, dedicação e partindo das próprias famílias” expressou, e continuou: “As famílias são precisamente os protagonistas, os sujeitos da evangelização, especialmente convocada pelo Papa”.

“Como essa exortação tem sido aplicada nos diferentes países, quantas iniciativas surgiram a partir disso, como a pastoral de preparação ao matrimônio e o acompanhamento de casais foi revitalizado através desta exortação”, ressaltou Pe. Alexandre. “Queremos produzir alguns subsídios como vídeos explicativos com a própria palavra do Papa que vai nos ajudar a aprofundar em cada um dos 9 capítulos da exortação. É uma maneira para que possamos, assim, aprender ainda melhor aquilo que o Papa nos convida a viver como família”, concluiu.

Fonte: Vatican news em português

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Setembro 13, 2020 By Luciana Loyola

Monsenhor Jorge González: um Bispo argentino nascido do Santuário

Monsenhor Jorge González: um Bispo argentino nascido do Santuário

No dia 15 de Setembro será ordenado bispo auxiliar da Diocese de La Plata, Argentina

Por: María Jimena Ciuró

Jorge Esteban González tem 54 anos, é sacerdote há 27 anos e nos próximos dias será ordenado Bispo Auxiliar de La Plata, o primeiro bispo argentino que surge do Santuário de Schoenstatt em La Plata e que está profundamente unido ao Movimento. “Como filhos da Mãe de Deus sentimo-nos no espírito da Aliança; nesta certeza abandono-me e assumo esta missão que o Papa me pede”, manifestou Monsenhor González numa entrevista exclusiva a schoenstatt.com.  

A sua ordenação episcopal será no próximo dia 15 de setembro, aniversário de falecimento do Padre Kentenich. Durante a celebração haverá muitos sinais importantes, uma vez que Monsenhor González usará como sacerdote a casula do Jubileu de Ouro de sacerdócio do Padre Kentenich e que o Fundador enviou a Monsenhor Plaza para a bênção do Santuário de La Plata. Usará também o cálice que o pai fundador deu a Paulo VI quando o reabilitou nas suas funções com o Movimento, depois de Milwaukee.

Com o seu diálogo pausado, mas inflamado no Espírito, Monsenhor Jorge González compartilhou conosco a sua história pessoal e a marca pastoral que terá o seu episcopado. “Gostaria muito de fazer presente a Aliança de Amor” na vida, salientou e que marcará o caminho que começará a percorrer como pastor da Igreja Católica.

Pe. Jorge González, antes de mais nada, gostaríamos de saber mais sobre o senhor, sobre momentos ou marcos importantes em sua vida e formação pastoral.

Eu sou o Padre Jorge Esteban González, da Arquidiocese de La Plata, fui ordenado sacerdote em 1992. Nasci na cidade de La Plata e desde jovem faço parte da Juventude Masculina de Schoenstatt. Em 1984 entrei no seminário diocesano e fiz a Aliança de Amor aqui no Santuário da Libertação (La Plata). Como seminarista, rapidamente me tornei parte do ramo, que naquele momento estava se formando na Argentina e, quase que simultaneamente, decidi-me junto com outros irmãos seminaristas, pela União dos Sacerdotes Diocesanos. Até então, havia apenas um curso na Argentina e mais dois cursos começaram a ser formados. Foi assim que vivi o processo de crescimento e expansão da União no nosso país. Pertenço ao terceiro curso de sacerdotes da União e quando o meu curso fez a incorporação definitiva, constituímo-nos como a “Região Padres del Plata”.

Depois de ordenado, trabalhei como vigário paroquial na Catedral, em seguida como formador no Seminário Maior de São José. Passei alguns anos estudando Teologia Espiritual em Roma e regressei em 2001, ano no qual assumi a paróquia do Imaculado Coração de Maria em City Bell e aí permaneci como pároco durante 18 anos.

Durante muitos desses anos fui assessor da Juventude Feminina na Argentina, quando do falecimento do padre Horacio Sosa. Quando houve a mudança de bispo e chegou o monsenhor Víctor Fernández, pediu-me para que fosse pró-vigário da arquidiocese, reitor e pároco da Catedral. Voltei a estar perto do Santuário, onde meu caminho tinha começado.

Como foi sua vinculação a Schoenstatt? 

Fiz todo o meu caminho espiritual na Aliança de Amor e estive desde o começo ligado à comunidade da União, a qual foi crescendo ao longo de todos estes anos. Pude também acompanhar a formação de alguns dos cursos de sacerdotes e testemunhei, com muita alegria, a constituição da União Internacional dos Sacerdotes Diocesanos. Este foi um passo importante para a nossa comunidade e para a família de Schoenstatt, pois a Providência colocou um irmão argentino como Secretário Geral, Padre Alejandro Blanco.

Creio que, desta forma, o Movimento é enriquecido com a contribuição das diferentes culturas e pontos de vista, na sua configuração internacional. Como se pode observar, é na União que se exprime a forte identidade diocesana que sempre senti no meu caminho vocacional e de alguma forma, de onde deriva a missão. O Santuário da Libertação tem muito a ver com tudo isto. Por essa razão, quando regressei como pároco da Catedral, experimentei-o como uma graça muito grande.. outra vez perto do Santuário…, isto sempre me deu muita alegria.

Este Santuário nasceu muito ligado à pessoa do Padre José Kentenich e nesta missão que se expressa nas raízes do Santuário: o amor pela Igreja e o sentido de comunhão entre Schoenstatt e a Igreja. De alguma forma, a providência de Deus neste caminho do episcopado, também dá um sinal de tudo isto na pessoa e na tarefa que tenho de levar a cabo. Não é uma coincidência que o primeiro bispo da Argentina saia deste Santuário e deste lugar… é mais um sinal da Mãe e creio que deve ser lido desta forma. Precisamente o dia da minha ordenação, 15 de setembro, é a memória de Nossa Senhora das Dores, da qual sou pároco. É também muito significativo para nós porque é o dia da partida do Padre Kentenich para a casa do Pai, justamente o dia do aniversário do seu falecimento.

Se Deus quiser, serei ordenado com a casula que o Padre Kentenich usou no jubileu de ouro de sacerdócio e ele próprio enviou de Milwaukee como presente ao então Arcebispo de La Plata, Monsenhor Plaza, que tinha tomado a iniciativa de construir aqui o Santuário. Esses foram os ornamentos que ele usou no dia da bênção.

Também por vontade de Deus poderei usar o cálice na Eucaristia de consagração que o Padre Kentenich deu a Paulo VI quando o reabilitou, depois de Milwaukee. Um cálice muito simbólico para a missão da Igreja pós-conciliar. Acredito que estes sinais expressam ou guardam toda a missão que sinto que o Senhor e a Mãe me colocam daqui por diante. 

O chamado

Como o senhor recebeu  o pedido do Papa Francisco para ser bispo auxiliar de La Plata?

A gente nunca se prepara para ser bispo, pelo contrário, tentamos escapar disso…”, diz rindo. Na realidade, vivi muito feliz como padre durante muitos anos, como eu dizia. Para mim foi uma bela experiência ter sido pároco numa comunidade concreta como City Bell, em suas capelas, em seus colégios.

Também pude realizar outras tarefas na minha vida sacerdotal, ser assessor da juventude feminina de Schoenstatt que foi uma grande riqueza em todo o país, todo o trabalho dentro da União e outros tantos relacionados com a formação dos leigos. Pensei que a nova etapa na Catedral e na diocese estava começando quando surgiu-me um novo chamado, uma nova missão. Sempre falamos de disponibilidade e eu não tinha mais nada a fazer senão pensar em Maria. E sem ter muita clareza de sobre como ou por quê, Ela abandonou-se… e disse “fiat”… e aqui estamos nós. 

É evidente que esta nova missão não estava no meu horizonte. Quando Deus chama e se interpreta claramente que é um chamado de Deus e um serviço muito concreto ao povo de Deus, muitos medos e inseguranças estão entrelaçados e há uma sensação muito profunda de fragilidade.

Se se acrescentar a isto o contexto muito complexo que vivemos em nível nacional e internacional; com tudo o que a crise gerada pela pandemia significa, então parece impossível de se lidar com esta incumbência. Mas também se sabe que não se trata do próprio trabalho, mas da missão, da lealdade de Deus e, como filhos da Mãe de Deus, vivemos no espírito da Aliança; a partir desta certeza me abandono e assumo esta missão que o Papa me pede.

Que repercussões teve a notícia da sua nomeação para outros bispos?

Senti muito carinho e proximidade por parte dos bispos da Argentina, tendo em vista a nomeação.

Rapidamente me acolheram, saudaram-me com muita simplicidade e fraternidade, e também me fizeram sentir precisamente esta pertença a Schoenstatt, falaram-me da Mãe de Deus, um deles ligou-me do Santuário de Rosário, porque sabia que precisamente para mim o Santuário era um lugar muito importante no meu caminho vocacional. Acredito que são delicadezas não somente no âmbito afetivo, mas também mostram o valor da identidade do outro e acredito que isto é um sinal muito bonito.

Considerando sua vinculação a Schoenstatt neste momento muito particular do Movimento: é uma certeza de que a Igreja veja que Schoenstatt pode contribuir de forma importante, a partir do seu carisma, com o episcopado?  

Sinto que este ano há muitas dimensões providenciais, com todos os desafios deste novo tempo de pandemia e pós-pandemia e no que significa repensar as nossas estruturas pastorais, a nossa experiência de Igreja, o nosso serviço ao mundo e ao nosso país. Também penso no significado que Schoenstatt tem para a Igreja e o que tem sido para nós este ano em particular.

Penso também na figura do Padre Kentenich e no desafio que temos de ser capazes de viver como filhos do nosso pai fundador e em como libertar o seu carisma e a sua figura, que vemos como continua com tantas amarras na missão e na sua pessoa. Creio que também há muito para refletir, para trabalhar e para descobrir.

O que sente sendo o primeiro bispo de Schoenstatt eleito para fazer parte do episcopado?

Há vários bispos de Schoenstatt latino-americanos, alguns padres de Schoenstatt, vários bispos da União no Brasil, Bolívia, República Dominicana e Chade (África) e é a minha vez de ser o primeiro no nosso país. Depois de tantos anos de trabalho é um grande desafio entregar o nosso carisma, a nossa visão do tempo, da Igreja e do mundo.

Com simplicidade e humildade tentarei contribuir com o que experimentei e conheci. O Padre Kentenich insistiu a Paulo VI em algo que sempre ressoou no meu interior e na consciência da minha comunidade: ser garantes do espírito do Concílio Vaticano II. Isso é a coisa mais importante que temos que descobrir neste tempo: não é outra coisa senão assumir todos os desafios que o Papa Francisco nos deixa como Igreja para todos.

Neste sentido é muito importante seguir o pensamento do Papa, fundamentalmente na Evangelii Gaudium e em todo o seu magistério, nessas intuições muito ricas que ele tem neste tempo, ele é um homem do espírito e ajuda-nos a discernir o que o Senhor nos pede: a mudança de época, a pós-pandemia. Francisco insiste que não podemos sair disto da mesma maneira, ou saímos melhor ou pior, temos de apostar na construção de um novo mundo. Acredito que tudo isto tem muito a ver com todo o nosso mundo de Schoenstatt e acredito que todos nós temos de trabalhar nisto.

Gostaria muito de poder fazer vida, de apresentar a Aliança de Amor e que isto seja algo mais reconhecido e sentido de forma mais natural por todos. Terei de trabalhar como bispo numa área muito concreta que é a área da educação na província de Buenos Aires. Trabalhar neste tempo tão complicado de crise e em relação com todas as escolas das instituições religiosas, vejo também como providência de Deus, uma vez que a pedagogia é muito importante em nosso carisma.

Creio que não se trata tanto de falar do carisma, mas sim de vivê-lo numa dimensão de serviço, de construção comum e de uma forma de conduzir que é própria da pedagogia de Schoenstatt e é com isso que eu gostaria de contribuir.

Prioridades pastorais

Pensando como bispo e pastor da Igreja, que aspectos importantes gostaria de enfatizar?

Quanto às prioridades pastorais, serei bispo auxiliar e isto tem um desenvolvimento pastoral muito particular. Claramente o pai da diocese é o bispo; a diocese não tem dois bispos, mas sim um com quem assume esse compromisso particular; e no nosso caso é o arcebispo Victor Fernandez, o seu pastor. Venho como bispo auxiliar para trabalhar e acompanhar o seu ministério pastoral. Comecei agora esta viagem e terei de realizar essas tarefas, missões que ele me confiará a fim de me incorporar no seu ministério como pastor nas áreas que ele me confiou. 

Parece-me que não posso pensar em mim como pastor de outra forma que não seja à maneira de Jesus Bom Pastor e no espírito que o Papa Francisco nos encoraja a viver. Terei de caminhar ao longo dessa linha. 

Se tivesse que definir em uma palavra: onde gostaria de passar mais tempo?

Neste sentido, as expressões: uma Igreja em saída, uma Igreja que caminha com o outro, Maria, misericórdia, consolo, paz, são expressões que me movem muito e creio que têm a ver com a essência da nossa fé. Uma Igreja mais querigmática e missionária são elementos centrais que terão de dar cor ao meu ministério pastoral como bispo. Mais do que dizer algumas palavras, há que se viver e que a vida vá me mostrando as prioridades que tenho que ir percorrendo.

No dia em que foi publicada sua nomeação como bispo, Pe. Jorge Gonzalez gravou este vídeo: https://www.facebook.com/schoenstattinternational/videos/302901227394281/

A celebração da ordenação episcopal do Pe. González será na terça-feira, 15 de setembro, às 18:00 horas, hora local. Será transmitida pelo YouTube: bit.ly/iglesialaplatayt e Facebook: bit.ly/iglesialaplatafb.
Haverá uma prévia a partir das 17:30.

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