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Luciana Loyola

Dezembro 20, 2020 By Luciana Loyola

A juventude internacional unida no coração de Roma

A juventude internacional unida no coração de Roma

Os jovens de Lisboa recebem a cruz do Dia Mundial da Juventude 2023

20 de dezembro de 2020 - Pablo Arias.

No dia 22 de novembro, na Basílica de São Pedro, foram apresentados os símbolos da JMJ: a cruz e a cópia do ícone Salus Populi Romani. O Panamá os havia guardado para a edição de 2019 da JMJ, agora os deu aos jovens portugueses, que se preparam para o novo evento em 2023 com muito ânimo.

Pequenas delegações fizeram a passagem dos símbolos, mas os jovens internacionais puderam testemunhar tal evento após a celebração da Missa de Cristo Rei, presidida pelo Papa Francisco, na qual ele chamou os jovens a olharem para o rosto de Cristo em todas as realidades. Nas palavras do Santo Padre, Jesus falou aos nossos corações dizendo “Eu estou lá, jovem, que procura realizar os sonhos da vida”. Como sempre, o Papa encorajou os jovens a almejar e a alcançar os sonhos mais elevados. Ele centrou sua mensagem na realização dos sonhos e expressou: “o Senhor não quer que nos separemos da vida, mas que avancemos para metas mais elevadas, com alegria e audácia… Somos feitos para realizar os sonhos de Deus neste mundo”.

Em conclusão, saudando a juventude do mundo, ele nos lembrou que “nos tornamos o que escolhemos, para o bem e para o mal”. Assim, através do Evangelho na celebração de Cristo Rei, ele nos convidou a dar glória a Deus através de obras de misericórdia e, finalmente, anunciou que moveria a celebração diocesana da JMJ do Domingo de Ramos para o Domingo de Cristo Rei do ano seguinte, onde o evento seria “centrado no mistério de Jesus Cristo Redentor do homem”, concluiu ele.

Lisboa se prepara para seu grande encontro em agosto de 2023 com o lema “Maria levantou-se e partiu sem demora” (Lc 1,39). Com seu logotipo apresentado em 16 de outubro e, mesmo com alguns contratempos, a esperança se renova e esperamos nos encontrar novamente para proclamar o convite do Papa: “Gritai com vossas vidas que Cristo vive, que Cristo reina, que Cristo é Senhor”.

Filed Under: News Tagged With: Cruz de la JMJ, JMJ, Juventud, Vaticano

Dezembro 17, 2020 By Luciana Loyola

Nós dizemos a ela: tu deves conduzir…

Nós dizemos a ela: tu deves conduzir…

Comunicadores de Schoenstatt coroam Maria no Santuário Original

17 de dezembro de 2020 - M. Nilza P. da Silva
Webcam Original Shrine - Schoenstatt International

Ir. M. Nilza P. da Silva – “Nós dizemos a ela: tu deves conduzir nossa Família em sua totalidade e cada membro e filho da Família. Nós te damos este direito, tu deves ser Rainha!” Assim rezou Pe. José Kentenich, em um momento de grandes dificuldades para a Obra de Schoenstatt e para todo o mundo, na coroação da Mãe de Deus, no Santuário Original, em 10 de dezembro de 1939. A história da Obra Internacional de Schoenstatt e sua história de vida pessoal provam o quanto a Mãe de Deus levou a sério a coroação.

“Aqui estamos cheios de gratidão, para entregar-te a responsabilidade e os direitos, elegendo-te como a Rainha da Comunicação de Schoenstatt“, rezaram cerca de 60 comunicadores, de 8 países, que atuam nas mídias oficiais do Movimento de Schoenstatt, no último dia 10 de dezembro. Quase todos são voluntários entusiasmados, que sabem-se chamados e escolhidos por Deus, para levar o carisma de Schoenstatt, a missão do Pe. Kentenich para a Igreja e o mundo inteiro. “Gostaríamos de agradecer por todo o apoio e gentileza que nós como Schoenstatt Internacional experimentamos até agora. Pelo empenho de cada um de nós, especialmente nas traduções para as várias línguas, na revisão crítica. 

Zoom meeting communication team - Schoenstatt International

E pelas respostas rápidas, honestas e espontâneas quando necessário. Mãe Santíssima, queremos agradecer-lhe porque tantos pequenos milagres foram possíveis,” reza Hemma Strutz, da Áustria.

A proposta da coroação, no Santuário Original, partiu dos comunicadores do Brasil e, por meio de Ir. Cacilda Becker, da Coordenação Internacional, rapidamente inflamou corações na Alemanha, EUA, França, Áustria, Equador, Venezuela e Chile. A diversidade de idiomas não é problema, quando os corações falam a mesma linguagem: Queremos atuar unidos a todos os responsáveis pelas decisões nessa hora histórica e contribuir para que as gerações futuras narrem feitos vitoriosos de nossa Rainha.

No Brasil, foi um dia inteiro de coroação

Os comunicadores que, devido ao trabalho, não podiam reunir-se com os demais, receberam a oração de coroação na véspera e, desde bem cedo, se conectaram ao Santuário Original, pela webcam, para coroar. Um grupo internacional reuniu-se às 20h30, da Alemanha e o último grupo, às 20h30 do Brasil. Cremos que o Santuário Original nunca recebeu tantos comunicadores de Schoenstatt juntos! Sobre o altar, a Mãe de Deus contemplava o nome de cada um, em folhas impressas, nas quais cada um escreveu também suas intenções pessoais de coroação.

Uma coroação que vincula

Durante a coroação, no Santuário Original, os comunicadores de Araraquara/SP, reunidos em seu Santuário local, coroam também uma pequena imagem da MTA, que vai percorrer a residência dos membros da Equipe de Comunicação, reafirmando sempre a confiança na Rainha. Em Poços de Caldas/MG, a coroação acontece também dentro do Santuário, com a participação de tantos, por meio das redes sociais. Monique Vaz, de Mairiporã/SP, vincula uma pequena coroa com a Logo dos comunicadores do Brasil, deixando bem clara para a Rainha a sua missão.

Webcam Original Shrine - Schoenstatt International

Uma coroação que inflama e envia

O entusiasmo pela missão une-se a responsabilidade pelas consequências do que comunicam. Por isso, entre os pedidos confiantes, à Rainha da Comunicação, todos rezam com o Pe. José Kentenich: “Sejam vencidos todos os obstáculos que se opõem à eficácia de tua Obra e impedem ver com fé o plano do Pai. Ajuda-a a expandir-se pelo mundo inteiro e a caminhar vitoriosa pelas nações, para que em breve haja um só rebanho e um só Pastor que conduza os povos todos a Deus Trino.” (Rumo ao Céu, 527-528)

Todos renovam a Aliança de Amor com a Rainha e partem em missão, mantendo-se conectados pelo coração da Rainha, como instrumentos empenhados para incendiar o mundo. Como irmãos na Aliança já vivenciam que na unidade está a força e é na partilha que se enriquece.

“No coração da Mãe de Deus estamos unidos,” escreve Ana Christina Melquiades, do Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt, ao findar o dia de coroação. “Tudo por nossa Rainha e pela missão de comunicar,” completa Caroline Moraes de Freitas, de Poços de Caldas/MG.

Fonte: Schoenstatt Brazil

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Dezembro 16, 2020 By Luciana Loyola

Padre Bodo-Maria Erhard partiu para a Casa do Pai

Padre Bodo-Maria Erhard partiu para a Casa do Pai

Uma das personalidades mais destacadas da Comunidade dos Padres de Schoenstatt

17 de dezembro de 2020 - Heinrich Brehm

Na tarde do dia 13 de dezembro, terceiro domingo do Advento, o Padre Bodo-Maria Erhard, membro do Instituto dos Padres de Schoenstatt, foi chamado por Deus à eternidade de Sião, aos 96 anos de idade. “Como Padres de Schoenstatt, perdemos uma das personalidades mais destacadas da nossa história de fundação. Nós nos sentimos muito orgulhosos de ter contado com um irmão tão distinto em nossa comunidade”, expressou o superior da Província de Sião dos Padres de Schoenstatt, Pe. Theo Breitinger, no obituário de seu irmão de comunidade, que teve um papel decisivo na fundação da mesma e foi seu primeiro superior geral entre os anos de 1965 e 1974.

De físico a teólogo

Bodo Erhard nasceu em 5 de abril de 1924, em Bad Schwalbach, Taunus, estado de Hessen. Depois de concluir a escola secundária, no ano de 1942, em Wiesbaden, foi convocado para o exército devido à guerra. Após a conclusão desse período, ele pôde continuar seus estudos em física e matemática no ano de 1946, graduando-se como físico em 1951. Ele então trabalhou para a empresa Siemens, em Heidenheim, Berlim e Munique, onde participou do conselho da empresa até o dia de seu desligamento. Durante sua trajetória como físico, ele demonstrou particular interesse pela exploração espacial. Em outubro de 1957, decidiu deixar o laicato para aspirar ao sacerdócio e iniciar sua formação teológica no seminário de Munique.

Sua “obra favorita”: o centro de Schoenstatt em Munique

Aos 10 anos teve o seu primeiro encontro com Schoenstatt, como aluno do Colégio Palotino para jovens, em Schoenstatt, Vallendar. Foi apenas por alguns meses, da Páscoa até o verão de 1934. Depois da guerra voltou a encontrar Schoenstatt, pôde ouvir as conferências do Padre Kentenich em diferentes ocasiões, mas foi por meio do Padre Alex Menningen que encontrou o caminho para o Movimento e sua espiritualidade.

Onde quer que ele trabalhasse, atraía pessoas com ideias semelhantes às dele. Um exemplo disso foi sua época como estudante em Darmstadt, onde formou um grupo de estudantes universitários schoenstattianos. Em 1948 ingressou na União de Jovens de Schoenstatt, da qual foi dirigente entre 1954 e 1960. Também em Munique, a partir de 1954, contribuiu decisivamente com a fundação de um círculo de dirigentes para o Movimento de Schoenstatt, dedicando-se de imediato à construção de um Santuário e novo centro de Schoenstatt naquela cidade, uma obra predileta, pela qual se sentiu corresponsável até o fim de sua vida.

Em 1959, Bodo Erhard decidiu não continuar no caminho ao sacerdócio diocesano, na Diocese de Munique, mas participar ativamente na fundação de uma nova comunidade de Padres, a qual haveria de substituir os Palotinos na tarefa de comunidade inspiradora do Movimento de Schoenstatt, devido à controvérsia eclesial em torno do Movimento.

Concluiu seus estudos de teologia em Munique no ano de 1961. Dois anos depois viajou a Milwaukee, nos Estados Unidos, para estar junto do Padre Kentenich, que logo o conquistou para que, dada sua experiência em diferentes áreas de sua vida, assumisse a liderança no novo Instituto. No dia 8 de setembro de 1964, recebeu a ordenação sacerdotal pelas mãos do Bispo Antonio José Plaza, da Argentina, e após a fundação do Instituto dos Padres de Schoenstatt, foi seu primeiro superior geral, entre os anos de 1965 e 1974.

Construção do Monte Sião

Sendo ele superior geral da comunidade, foi criado o Monte Sião, que é o centro internacional dos Padres de Schoenstatt, com a construção do Santuário de Sião, a atual Casa Provincial e a casa da Comunidade de Padres de Schoenstatt da Adoração. Com a fundação da comunidade dos Padres da Adoração no Monte Sião, permitiu à Comunidade dos Padres ter a profundidade espiritual necessária para uma comunidade sacerdotal fortemente orientada para a tarefa apostólica.

Ao finalizar seu período como superior geral, ele serviu sua comunidade como Superior Provincial da Província de Sião por mais 12 anos, de 1974 a 1986. Depois de um tempo na casa filial da comunidade dos Padres em Essen, retornou ao Monte Sião, estabelecendo-se na filial dos Padres da Casa de Adoração para dedicar-se ao serviço da oração com seus coirmãos no Santuário de Sião. Depois de muito tempo exercendo tarefas de liderança, sentiu-se feliz em poder entregar seus últimos anos de vida especialmente dedicados ao serviço sacerdotal desde o confessionário e o altar.

Mais informações:

Velório: sexta-feira, 18 de dezembro, às 14 horas, na Igreja dos Peregrinos, Vallendar-Schoenstatt, Alemanha.

É necessário registrar-se com antecedência, online, devido às condições sanitárias atuais.

https://www.schoenstatt.de/de/besucher-information/gottesdienstzeiten/anmeldung-pilgerkirche.htm

Em seguida, o enterro acontecerá no cemitério dos Padres de Schoenstatt no Monte Sião.

Download: Obituário em alemão (documento pdf)

Envio de condolências: Padres de Schoenstatt, Monte Sião 6, Casa Provincial, 56179 Vallendar, provinzsekretariat@schoenstatt-patres.de

Obituary: Father Bodo-Maria Erhard (Photo: Brehm)

Fonte: www.schoenstatt.de

Filed Under: Artigo, News

Dezembro 15, 2020 By Luciana Loyola

O conceito de poder

O conceito de poder

18 de dezembro de 2020 - Press Office Schoenstatt International

“Poder” é um conceito que apresenta diferentes tons, porque é conotado por várias emoções, fantasias e valores; suscita imediatamente associações com experiências da vida de indivíduos, comunidades e povos inteiros. É particularmente complexo que muitas pessoas relacionem espontaneamente “poder” também com “abuso de poder”.

Por um lado, o poder pode ser exercido para o bem de todos, com base na lei, na constituição e na forma de controle que é exercida. Normalmente, este tipo de poder é reconhecido e também previsível. No entanto, muitas experiências são consequências do abuso do lugar de poder que se ocupa, a fim de alcançar objetivos inescrupulosamente egoístas para reprimir outras opiniões e até mesmo eliminar inimigos. A história oferece abundantes exemplos disto.

A par das estruturas de poder no campo da política e da economia, há, também, domínio e exercício do poder no campo imediato das relações entre as pessoas. Por exemplo, existe uma diferença de poder entre pais e filhos, entre professores e alunos; existem estruturas de domínio no casamento e na família, na área do trabalho, associações e igrejas. Quando há pessoas que abusam da sua posição de poder, surge a suspeita em outras de que estão a sendo explorados, assediados, intimidados, negligenciados ou prejudicados.

Pessoas manipuladoras, egocêntricas e narcisistas são frequentemente atraídas pelo poder, uma vez que este lhes oferece a possibilidade de compensar os seus sentimentos de inferioridade. A experiência da inferioridade fomenta a necessidade de ser superior, de se exercer o poder. Não raro, isto traduz-se em arrogância e aparente superioridade moral e intelectual.

Para a sensibilidade do homem moderno, é particularmente suspeito um exercício de poder baseado em legitimações referentes ao mundo sobrenatural que, no final, não pode ser controlado. Na esfera da Igreja, está caindo muito o conceito de “poder” como o utilizado na doutrina sobre o ministério da Igreja e isso faz com que seus funcionários sejam inquestionáveis.

A acusação de abuso de poder no caso do P. Kentenich

As dimensões de poder e abuso de poder aqui referidas entram todas em jogo quando o P. Kentenich é acusado de tal ato. A questão é se tal acusação corresponde à verdade dessa maneira ou em certos aspectos. É pelo menos altamente questionável formular uma suspeita geral e emitir um juízo radical com base em algumas declarações que foram agora publicadas.

Filed Under: Artigo Tagged With: PJK, power abuse, Power dynamics

Dezembro 15, 2020 By Luciana Loyola

Exercício ou abuso de poder

Exercício ou abuso de poder

O lugar que o Padre Kentenich ocupa em Schoenstatt e a denúncia de abuso de poder

9 de janeiro de 2021 - Press Office Schoenstatt International

Ultimamente a figura do Pe. Kentenich tem sido questionada. O Movimento de Schoenstatt assume como desafio analisar com uma atitude diferenciada alguns aspectos particulares, e assim aguçar o olhar sobre o fundador de Schoenstatt. E um desses aspectos é a questão da gestão do poder, que hoje é considerada com um olhar crítico na sociedade e na Igreja. O que diz o próprio Padre Kentenich sobre o assunto? O fundador ocupou um lugar de excessivo poder no Movimento? Que experiências tiveram seus colaboradores e integrantes da Obra de Schoenstatt nessa área?

 

Inúmeras testemunhas relatam a contínua exortação do fundador de Schoenstatt a ser “autônomo” no pensar e decidir, e “independente” na execução do decidido. Muitos testemunham que ele frequentemente reiterou slogans como: “Não acredite em mim, verifique tudo!” ou: “Eu não te digo como fazer: decida por você mesmo!”

 

A isto se acrescenta que para José Kentenich uma das definições do Movimento de Schoenstatt foi: “Um Movimento de liberdade”: “Se fazia e se faz referência à luta pela liberdade dos filhos de Deus. Schoenstatt nasceu como um Movimento de liberdade; como Movimento de liberdade, começou a trilhar o caminho da história; e espera nunca perder aquela grande missão que lhe é característica. ‘Abram caminho para a liberdade!’”. Por exemplo, o Pe. Kentenich interpretou sua ida a Dachau como um compromisso pessoal para que todo o Movimento conquiste essa liberdade. Sua intenção era estruturar todas as comunidades com base no princípio: “Liberdade, tanto quanto possível; vínculos obrigatórios apenas aqueles necessários; e

o máximo cultivo de espírito”.

 

Neste contexto, as acusações de abuso de poder são muito estranhas. Deve haver uma inconsistência entre palavras e ações a serem assumidas aqui?

 

Mais sobre o conceito de poder

A acusação de abuso de poder no caso do Pe. Kentenich

A suspeita surgiu depois de seu período na prisão em Dachau, quando a consciência do Padre Kentenich de ter uma missão própria se tornou mais evidente do que antes. Quem teve contato com ele lembra claramente que depois de Dachau houve uma mudança no Pe. Kentenich, no sentido de que ele adquiriu uma certeza maior sobre sua missão, uma certeza que sustentou com toda a sua pessoa: Se o Movimento saiu bem-sucedido em uma prova espiritual como Dachau, então o caminho para o futuro foi pavimentado. Mas nem todos foram capazes de seguir o fundador nesta nova confiança e consciência de sua missão.

No caso do Padre Kentenich, deve-se considerar também que ele era membro de uma comunidade sacerdotal na qual havia um claro equilíbrio de forças. Como reagiriam os superiores e os irmãos da comunidade se um de seus membros subitamente pretendesse ter uma missão eclesial própria que ia além do carisma da comunidade? Em tal situação, quase sempre é a última competição espiritual em uma comunidade. Além disso, é preciso contar que, ao fazer uma avaliação, a chamada invidia clericalis (inveja clerical) deve desempenhar um papel importante entre os irmãos: “O que este homem se arroga que nós ou eu não temos?”

No caso do Padre Kentenich, a questão específica era se a missão de Schoenstatt era uma missão própria ou uma missão incluída na missão de Pallotti. O Pe. Kentenich estaria talvez tentando dividir a comunidade entre aqueles que se sentiam parte de Schoenstatt e aqueles que tendiam a se distanciar de Schoenstatt? Nesse caso, seria compreensível que os membros da comunidade tomassem a iniciativa de evitar tal divisão.

Uma possibilidade de efetivamente eliminar uma pessoa é o debate sobre sua personalidade, como é praticado nas campanhas eleitorais nos Estados Unidos. Com acusações generalizadas, uma pessoa fica desacreditada sem mais nem menos a ponto de perder por completo toda a credibilidade no plano moral. Uma maneira muito eficaz é acusá-la de casos amorosos, abuso de poder, abuso espiritual e até abuso sexual.

Exemplos de tratamento do Padre Kentenich

O lugar que o Pe. Kentenich ocupa é tema constante das cartas, relatos e testemunhos preservados do contato com o Visitador Tromp. Eles expõem maciçamente a acusação de concentração de poder e o consequente abuso de poder. É o que se observa, por exemplo, na memória do Bispo Stein de 6 de maio de 1950, redigida como relato de sua visita à Congregação para os Religiosos, em Roma: “Até que ponto [o Pe. Kentenich] ocupa um lugar de ‘ditador’ também fica claro pelo fato de que, após seu retorno da América do Sul, onde permaneceu por dois anos, em fevereiro deste ano convocou a Diretoria (das Irmãs de Maria de Schoenstatt) à Suíça, onde as convenceu de que elas se demitirão ‘voluntariamente’ dos seus cargos”.

Em apoio a esta acusação, foram selecionadas algumas vozes de Irmãs que se distanciaram do Pe. Kentenich. Para traçar a imagem de um tirano, uma pequena parte do espectro total de afirmações é generalizada, deixando de lado aspectos muito importantes.

À acusação do bispo, o Padre Kentenich respondeu no dia 31 de maio de 1950 com ironia: Assim, o fundador “com sua personalidade fascinante e sua forma de governar” teria “cativado de tal maneira o seu Movimento que este o seguiria cegamente, deixando de lado toda a sua vontade, tomando as suas opiniões e a sua vontade como norma última da sua ação”…“E tudo isto apesar de ter passado dez anos fora de Schoenstatt: na prisão, no campo de concentração e no estrangeiro. Seria então uma questão da ação à distância de uma personalidade tal como raramente teria sido registrada na história(…) Então, pode-se dizer: quão limitada deve ser esta comunidade de seguidores – que, caso contrário, o acusador muitas vezes designa como de alto nível intelectual – se ela permitir que zombem dela daquela forma inusitada, principalmente quando não há meios externos de exercer o poder!”

Diante de tais acusações, há testemunhos como o do Pe. Franz Bezler, um dos colaboradores mais próximos do Pe. Kentenich: “Conheço o Pe. Kentenich há 33 anos. Pela minha experiência pessoal, posso dizer que é um educador notável, capaz de aceitar com extraordinária paciência e indulgência todo o crescimento e as deficiências humanas. Até agora não conheci outro superior que se esforçasse tanto por fazer jus a toda originalidade humana. Mesmo que estivesse há muito tempo convencido de que certo caminho não levava à meta, ele se contentava em dar conselhos, deixando tanto espaço para cada um de nós tentar o que julgava apropriado que muitas vezes ficávamos maravilhados. Sempre se preocupou mais com o crescimento, com o desenvolvimento da pessoa, do que com o sucesso externo”.

Avaliação

Por outro lado, as críticas aqui expressas ao modo de lidar com declarações que contam com até setenta anos, não devem ignorar o conteúdo particular das denúncias. No entanto, é absolutamente necessário examinar criticamente as afirmações em seu quadro histórico, analisar origens e tecido social, e só então chegar a avaliações honestas e abrangentes. Ao fazê-lo, deve-se levar em consideração que tais análises e avaliações estão sujeitas a evoluções e mudanças, ou seja, estão vinculadas ao nível de conhecimento que, no momento, se tem em função dos documentos examinados.

Contribuições para uma visão mais ampla da causa Kentenich

Por incumbência da Presidência Geral da Obra Internacional de Schoenstatt e em cooperação com diferentes pessoas do Movimento de Schoenstatt, serão discutidos temas que dizem respeito ao Pe. José Kentenich, Fundador do Movimento, e sobre os quais são solicitadas informações hoje. Esta abordagem é feita por causa do conhecimento atual dos documentos e escritos aos quais se tem acesso. Os resultados das investigações e diálogos podem ser lidos nos respectivos artigos temáticos. Você pode enviar suas propostas de tópicos para novos artigos para: communication@schoenstatt.com

Press Office Schoenstatt International

O Comitê de redação é responsável pelos textos publicados abaixo. Esta comissão é composta pela Irmã M. Cacilda Becker, Coordenação Internacional do Movimento de Schoenstatt; Irmã Dra. M. Lisianne Braunbeck, membro da Direção Geral das Irmãs de Maria de Schoenstatt; Heinrich Brehm, Assessoria de Imprensa de Schoenstatt – Alemanha; Michael Defrancesco, União das Famílias de Schoenstatt; P. Ludwig Güthlein, Diretor do Movimento da Alemanha; Dra. Gertrud Pollak, Superiora Geral do Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt; Ir. M. Veronika Riechel, Irmãs de Maria de Schoenstatt, P. Heinrich Walter, Coordenação Internacional do Movimento de Schoenstatt.
Os textos provêm de diferentes grupos de autores (do Comité de redação , Prof. Dr. Hubertus Brantzen, Fr. Heinrich Hug, Prof. Dr. Joachim Söder, Sr. Dr. M. Nurit Stosiek) ou de pesquisas realizadas por outras pessoas.

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